Emagrecer e deixar o corpo livre de toxinas são as promessas que vêm conquistando a turma adepta da dieta do pH. A ideia por trás do método é ajustar a alimentação para deixar o pH do sangue mais alcalino - a mudança seria suficiente para favorecer a eliminação de toxinas.
Na prática, isso quer dizer mais destaque para cereais integrais, frutas e verduras na hora de montar o prato, enquanto carne vermelha e leite integral ficam de lado (ai tristeza...). Existem algumas propostas positivas na dieta do pH, mas nenhum estudo científico foi feito para provar que ela pode levar ao emagrecimento. Conheça os detalhes de mais esta opção e decida se vale a pena investir.
Visa a reeducação alimentar: Essa dieta coloca no cardápio alimentos saudáveis, como frutas verduras e legumes, e retira as carnes gordurosas, farinha branca e industrializados que, em excesso, fazem mal à saúde. Por isso, se bem balanceada, pode funcionar como uma reeducação alimentar.
Não conta calorias: Qualquer dieta para emagrecer deve se preocupar com o número de calorias ingeridas. Se você gasta mais calorias do que consome durante o dia, acaba emagrecendo, por isso a medida é tão importante. Não há comprovação nenhuma de que a eliminação de toxinas provoque a perda de peso, como promete essa dieta. Além disso, homens e mulheres em diferentes faixas etárias têm necessidades calóricas diferentes, ignorar esse valor pode trazer prejuízos à saúde.
Diminui a retenção de líquidos: Qualquer alimento gera um resíduo tóxico, naturalmente diluído em água pelo organismo. Portanto, quanto mais toxinas ingeridas, maior a retenção de líquidos. Por manter o pH do sangue mais alcalino, essa dieta promove a eliminação de toxinas. Por isso que dizem que essa dieta elimina até oito quilos em um mês, mas a maior parte desta perda corresponde à agua, o que no meu caso é ótimo!
Não elimina gorduras: A eliminação de toxinas não promove o emagrecimento, como prometido. Não há, necessariamente, redução do percentual de gordura corporal, apenas redução da retenção de líquidos.
Coloca alimentos integrais na dieta: Como dito antes, uma vantagem desse tipo de dieta é estimular o consumo de alimentos integrais, o que contribui para a qualidade nutricional da alimentação e também para melhorar a digestão. Além disso, o aumento no consumo de alimentos integrais diminui o índice glicêmico , reduzindo a liberação de insulina corporal e favorecendo a saciedade, assim você não ataca a geladeira imaginando "aquele" doce!
Desencoraja o consumo de carnes e laticínios: Se consumidos em excesso, os laticínios integrais e as carnes vermelhas aumentam o colesterol, favorecendo o aparecimento de doenças cardiovasculares. Mas, na dose certa, eles te dão, respectivamente, as quantidades adequadas de cálcio, garantindo ossos fortes, e de proteínas, essenciais para o crescimento muscular. Neste quesito da dieta eu sofro, pois amo carne vermelha e adoro um iogurte.
Incentiva a prática de atividade física: A dieta alcalina estimula a prática de exercício físico, essencial para aumentar o gasto calórico diário e acelerar o emagrecimento.
Podem faltar nutrientes para o exercício: Ela não te garante os nutrientes necessários para quem faz exercícios físicos. Se você corta a carne da dieta, pode ficar sem proteínas para gerar músculos. Uma opção nesses casos é optar pela proteína vegetal, como a lentilha.
Contempla todos os grupos alimentares: Diferente de outras dietas restritivas , a alcalina abrange todos os grupos nutricionais, mesmo priorizando aqueles que deixam o sangue mais alcalino. Isso garante que a alimentação seja o mais próxima possível de uma alimentação balanceada.
Não leva em consideração as necessidades alimentares individuais: Assim como os outros regimes alimentares que viram moda, a dieta alcalina acaba sendo feita sem qualquer acompanhamento médico ou nutricional. Atenção; qualquer dieta, por mais equilibrada que seja, pode ser perigosa se não são levadas em consideração as necessidades individuais. Para pessoas com anemia - que muitas vezes nem sabem que têm a doença - por exemplo, não é recomendada a restrição de carne vermelha.
Incentiva a redução do consumo de alimentos industrializados: Vilões do século 21, os alimentos industrializados estão fora da dieta alcalina. Além de serem ricos em sódio, substância que acidifica o sangue e, comprovadamente promove perda de massa óssea e cálculo renal, eles são muito calóricos.
A dieta é monótona, o que diminui a adesão: Com tanta restrição, fica difícil manter a dieta longe da monotonia. As dietas com pouca variedade de alimentos acabam sendo abandonadas sem que você consiga experimentar resultados. Uma ideia para manter a dieta interessante é adicionar ervas e temperos aromáticos, como a salsa, coentro, alecrim e o manjericão.
Previne cálculo renal e perda de massa óssea: Para retirar a acidez do sangue e reestabelecer o pH, o corpo retira cálcio dos ossos sob a forma de bicarbonato de cálcio, componente que devolve a neutralidade ao sangue. O excesso de bicarbonato de cálcio circulante acaba indo para os rins, podendo provocar a formação de pedras. Por isso, uma dieta que prioriza a manutenção do pH do sangue protege os ossos e os rins.
Não emagrece obrigatoriamente: A alimentação para emagrecer precisa ter a contagem calórica como base. Se você consumir os alimentos que alcalinizam o sangue em excesso, vai acabar engordando.
Veja alguns famosos adeptos da Dieta Alcalina:
Aqui vai um quadro para você entender melhor quais são os alimentos que facilitam e dificultam a alcalinidade do sangue:
E aí meninas? Vocês acham que essa dieta traria algum benefício para a rotina e saúde de vocês? Quero saber hein! Beijos!
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